A cenografia da exposição Trabalho Capital: Ensaio sobre Gestos e Fragmentos, com curadoria de Paulo Mendes, remete para um espaço industrial em (re)construção, evocando-se as reminiscências do passado industrial em confronto com a produção contemporânea de cultura. A materialização dessas memórias é realizada através de propostas de transformação e práticas espaciais que exploram leituras interdisciplinares do património arquitetónico e dos espaços pós-industriais, mobilizando-se a participação das artes visuais, arquitetura e imagem em movimento.
As obras que integram a exposição Extravaganza, segundo Antonia Gaeta, curadora da exposição, "não pertencem a um mesmo género ou a uma determinada área geográfica, nem ao mesmo período histórico. Os artistas são por vezes anónimos, pouco conhecidos ou trabalham sob pseudónimos. (...) São capazes de trazer uma grande emoção espiritual e criativa através desenhos e retratos de cenários nunca vistos, fisionomias de difícil catalogação, a repetição obsessiva à mistura com a auto-ficção e quiçá, a promessa de outra identidade".
A exposição está patente no Centro de Arte Oliva até dia 15 de setembro.